sábado, 26 de abril de 2008

Para o sucesso dum Questionário em Investigação...

... há que acautelar alguns aspectos essenciais.

Eis alguns desses aspectos:

"Somehow we need to ensure that the questions asked are the right ones. To move from the research aims to deciding what are the right questions to put on a questionnaire is a key aspect that needs to be addressed by the researcher.";

"Most researchers make the mistake of asking too many questions. This often arises from an incomplete analysis of how to meet the survey aims. Your greatest enemy in survey research may well be poor response rate. Clear and concise questionnaires can help get the best response.";

"It is good practice to send questionnaires to an identified individual and not simply to, for example, 'the Managing Director' or 'the Personnel Manager'."

Fonte:
Guide to the Design of Questionnaires

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Tipo de Estudo/Investigação versus Método Científico

Conforme o tipo de Estudo/Investigação, assim haverá um Método Científico mais adequado.

Assim, normalmente, um Estudo/Investigação do tipo confirmatório apela à utilização do Método Científico Dedutivo, enquanto um Estudo/Investigação do tipo exploratório apela à utilização do Método Científico Indutivo.

Claro que poderão haver excepções à regra, dado que nem sempre esta associação é assim tão linear, na medida em que os métodos dedutivo e indutivo não são os únicos métodos científicos. Para perceber porquê, consultar este link.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Desenvolvimento duma "Research Idea"

Sobre a existência de Hipóteses no Processo de Investigação

Em Investigação empírica e utilizando uma abordagem dedutiva, normalmente o objectivo do Questionário, quando utilizado, é o de recolher dados que permitam testar adequadamente as Hipóteses Operacionais de Investigação, excepto quando o objectivo do Questionário for só o de medir uma variável latente, ou seja uma variável que não pode ser observada ou medida directamente, mas cuja definição é possível a partir de um conjunto de outras variáveis (variáveis componentes), passíveis de ser medidas ou observadas e que medem algo em comum (entre outras coisas, a variável latente).

Hipótese, em Investigação, é uma afirmação específica, com carácter de predição, descrevendo, em termos concretos, (mais do que teóricos) aquilo que se espera venha a ser confirmado pelo estudo/investigação.

Mas existem casos em que o Estudo/Investigação pode não ter hipóteses. Isso ocorre quando a Investigação utiliza uma abordagem "exploratória" do tipo indutivo. Nesses casos não estará subjacente ao Questionário uma ou mais hipóteses, sendo que aqui as hipóteses ("tentative hypothesis") poderão vir a decorrer do Estudo/Investigação, estando assim a "jusante" do Questionário, se esta for a técnica de recolha de dados utilizada.

Por isso, nem todas as Investigações que utilizem o Questionário como técnica de recolha de dados são planeadas de acordo com Hipóteses... isso acontece quando a abordagem é dedutiva, mas não se a abordagem for indutiva.

Adaptado de:

Hypotheses e Deduction and Induction

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Balanço da semana: 13 Abr 2008 - 20 Abr 2008

Tal como se tinha referido no início da semana que passou, a semana de 13 a 20 de Abril de 2008 foi utilizada em actividade colaborativa de Equipa, com o objectivo de apresentar uma versão dum esquema gráfico representativo dos passos fundamentais na construção dum Questionário, em Investigação.

Neste processo, de acordo com as orientações difundidas pela Docente para a actividade, reflectimos sobre a relação entre a utilização dum Questionário e os Objectivos de uma Investigação, bem como sobre os cuidados a ter na construção dum Questionário e ainda sobre as vantagens e inconvenientes desta técnica de recolha de dados.

Pelos posts aqui efectuados durante a semana, fica bem evidente o "caminho" percorrido até à obtenção do resultado final da semana, concretizado com a apresentação dum esquema gráfico ilustrativo dos passos fundamentais na construção de um Questionário, esquema esse que se encontra apoiado em dois documentos que justificam as razões e o percurso efectuado.

Será agora interessante ver como as outras Equipas do Curso abordaram a mesma actividade e, por isso, a semana que agora entra vai ser dedicada ao debate em Turma sobre as várias perspectivas utilizadas e sobre os aspectos que eventualmente suscitem questões, normalmente aqueles aspectos em que possam ocorrer algumas diferenças ou divergências de opinião. Abordamos, pois, esta semana de debate, com interesse redobrado.

Pessoalmente, senti que a maneira como, na Equipa, estruturámos a actividade, nos facilitou imenso a análise parcelar dos aspectos essenciais, tornando mais eficiente a reunião, no final, de toda a informação relevante para a apresentação do trabalho solicitado, permitindo, em simultâneo, uma melhor gestão do tempo.

Outro aspecto interessante foi o de sentir que algo que, no início da semana, era aparentemente percepcionado como "novidade", foi-se tornando progressivamente habitual até ao esquema gráfico final, evolução decorrente do modo positivo como a Equipa analisou todos os aspectos relacionados com a construção de um Questionário.

Em termos do modo como a Unidade Curricular se está a desenvolver, começa a perceber-se bem o porquê da sequência do programa, sendo muito interessante a frequência com que, neste Mestrado, somos chamados a analisar conceitos transversais às várias Unidades Curriculares, algo que se vai tornando cada vez mais frequente à medida que nos aproximamos do final da parte curricular.

domingo, 20 de abril de 2008